segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Sequência de atividades - Folclore - Conto de Susto (assombração) "Gaspar, eu caio!" - Ricardo Azevedo

Olá,

As crianças gostam muito dos contos de assombração. 

Este conto do Ricardo Azevedo é muito conhecido e apreciado pelas crianças.

Nesta sequência você encontrará:

  1. texto para leitura
  2. interpretação do texto
  3. reescrita com apoio da imagem
  4. ortografia: palavras com SS ou Ç; palavras com J ou G.
Espero que apreciem...

Também estou deixando o texto no blog caso queira modificar a letra para letra bastão...



Sequência de atividades – CONTO DE SUSTO
Gaspar, eu caio! – Ricardo Azevedo

 Leitura  - GASPAR, EU CAIO!

Noite escura no mato. Estrada de terra sem vivalma. O vento gemendo pelos galhos e as nuvens passando nervosas, querendo chover.
Um homem vem vindo lá longe. Devagarinho. Sem lua nem estrela para iluminar a viagem.
Vem de sacola pendurada no ombro e, na mão, um pau de matar cobra.
Trovoada. Os pingos da chuva principiam a cair. O viajante aperta o passa. Na curva, dá com uma casa abandonada. Cai um raio de despedaçar árvore. A chuva aperta. Na porta da tapera tem uma cruz desenhada. O homem não quer saber de nada. Mete o pé na porta e entra.
Dentro, um pouco de tudo. Pedaços de mobília, tigelas, troços e trecos jogados no escuro.
O viajante faz fogo.
Agachado, tira um pedaço de carne da sacola e bota para assar. Está morto de fome. Deita no chão e solta o corpo, esperando a comida ficar pronta.
A chuva vai minguando. O mato fica quieto.
De repente, o telhado range. De lá de cima, um gemido rabisca o ar:
- Gaspar!
O homem estremece. Aperta os dentes. A luz do fogo é fraca. Não dá para ver nada.
A voz chama e chama.
- Gaspar!
Já passa da meia noite. Quem será? A voz insiste:
- Gaspar!
O viajante pensa em fugir. Mas, e a carne? E o frio? E a chuva ameaçando cair? Encolhido num canto, o homem arrisca:
-Quem está aí?
A voz, no telhado, continua grossa:
- Gaspar!
- Quem está aí?
- Gaspar!
- Quem está aí?  - pergunta o homem.
A voz então diz:
- Gaspar... Eu caio!
- Pois caia! – responde o viajante.
Estrondo. Espanto. Uma coisa despenca lá de cima -  catapram – e cai no chão.
Os olhos do homem crescem de pavor.
É um pé. A ossada de um pé. E vem com os dedos mexendo!
A voz bóia no ar:
- Gaspar!
O homem treme.
- Eu caio!
- Pois caia! – grita o homem de novo.
Catapram. Vem outro pé. Cai e vai se arrastando para junto do primeiro.
- Gaspar!

O viajante respira curto. A cada resposta  sua, desabam do forro pernas, coxas, tronco, braços e mãos de um esqueleto que vai se formando no chão.
O esqueleto começa a dançar.
A luz do fogo desenha sombras estranhas no casebre.
- Gaspar! Gaspar! Gaspar!
A voz grossa voa cada vez mais alto.
- Eu caio!
- Pois caia! – berra o viajante, sentindo sua hora chegar.
E então – ploct – uma cabeça cai lá do alto.
Meio de medo, meio de raiva, o homem chuta a caveira longe.
O corpo desencarnado fica zangado. Pára  a dança, agacha e, cuidadoso, enfia o crânio no pescoço. Depois, lambuza a carne que assa no fogo com seu cuspe escuro.
O sangue do viajante ferve. Estava morto de fome. A carne era tudo o que havia para comer. O homem cata o pau de matar cobra.
- Para mim chega! – De olhos fechados, mergulha sobre o esqueleto dando soco e pancada. O morto gargalha. Os dois rolam atracados pelo chão da tapera.
 A luta vara a noite. O homem bate, chora e  sangra. O esqueleto range os dentes.
Os dois quebram tudo, apagam o fogo com o corpo e vão parar do lado de fora, rugindo na lama.
O tempo passa. Um golpe seco estala no mato. Silêncio.
O morto suspira e cai.
O viajante continua de pé, vitorioso. Passa o  braço machucado sobre o rosto.
Do chão, a caveira pede para o homem cavar um buraco no pé de uma árvore.
O homem responde:
- Nem nunca!
Em seguida, vai até a árvore e trepa num galho bem alto.
Abatido, o esqueleto pega e cavuca ele mesmo. Tira do buraco fundo um tacho cheio de ouro e  prata. Depois olhando para o homem pendurado na árvore, solta um gemido e some no vento.
O viajante fica onde está. Manhã nascendo no mato. Seu peito mexe com força, indo e vindo. Olha as mãos sujas de sangue. Estrada de terra sem vivalma. A roupa rasgada. O suor. O sol avermelhado sopra a brisa quente entre as folhagens. O homem sente o corpo doído e leve. Olha a tapera. Tem vontade de rir, cantar, conversar com alguém. Salta aliviado do galho, junta as coisas se via embora.








Alfabetização - Leitura de frases feitas - Folclore

Olá,

Proporcionar momentos de leitura diária realizada pelo aluno  é algo essencial na rotina escolar.

A leitura é um  processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto a partir do que está buscando nele, do conhecimento que já possui a respeito do assunto, do autor e do que sabe sobre a língua - característica do gênero, do portador, do sistema de escrita... Ninguém pode extrair informações do texto escrito decodificando letra por letra, palavra por palavra. (Brasil, 2001, p.04)
As propostas de leitura devem basear-se a partir de situações do uso cotidiano que contribuam para o conhecimento dos alunos quanto as finalidades dos diferentes tipos de textos que circulam socialmente.

No mês do folclore, trabalhar com ditados populares e frases feitas é uma excelente sugestão de leitura diária.

Estas são algumas frases feitas para colar no caderno e trabalhar com a leitura diária.





 

sábado, 17 de agosto de 2013

Folclore - Personagens e lendas para atividades

Olá,

Estou postando os monstrengos do Livro "Meu livro de folclore" de Ricardo Azevedo.

Com as imagens destes monstrengos, o professor poderá propor:

  • formação de  alguns grupos com as crianças e solicitar a escrita da característica daquele personagem;
  • organização dos cartazes com as imagens para exposição;
  • fazer leitura diária dos cartazes durante o mês do folclore;
  • ao final do mês montar um livrão e fazer empréstimo para que as crianças possam levar para casa;
  • guardar o livro para mostra cultural.


Esta atividade é bastante significativa e trabalha com o objetivo da produção textual - "Escrever para quê e para quem, ou seja trabalha com a publicação dos textos escritos pelas crianças!


MONSTRENGOS DA NOSSA TERRA
RICARDO AZEVEDO

CAVALO-DE-TRÊS-PÉS
Animal assombroso que aparece nas estradas desertas durante a noite, correndo, dando coices e voando. Não tem cabeça mas possui asas. Quem pisar em seus rastros será imensamente infeliz.

PÉ-DE-GARRAFA
 Tem a figura de um homem, mas os pés são redondos como fundo de garrafa. Anda pelo mato dando gritos tão fortes que fazem as pessoas enlouquecerem e se perderem para sempre.

ONÇA-BOI
Animal assombrado que anda pela floresta sempre em duplas. Quando um fugitivo sobe em uma árvore, o casal monstruoso fica esperando embaixo, pois não sabe subir em árvores.
CABOCLO-D´ÁGUA
Criatura fantástica que vive no fundo dos rios. Tem o domínio das águas e dos peixes. Ataca canoeiros e pescadores, virando barcos e criando ondas enormes. Para evitar seus ataques, quem viaja sozinho deve fincar uma faca no fundo da canoa. É bom também oferecer fumo a este monstrengo das águas.

ANTA-CACHORRO
Animal grande e misterioso que tem forma de onça e mãos com casco de anta. É bem feroz mas não consegue trepar em árvores por ser gordo e meio desengonçado. se estiver perseguindo um adversário e este, por infelicidade, cismar em subir numa árvore, cava a terra com suas unhas de anta até que a árvore caia.

PAPA-FIGO
É um tipo de bicho-papão. Anda esfarrapado e sujo. Muito feio, pálido e barbudo, rouba crianças mentirosas e as leva embora para sempre.


DOMINGO PINTO COLCHÃO
Também conhecido como Pinto Pelado. É um bicho endiabrado, meio desengonçado e depenado que entra pelas casas derrubando tudo, fazendo bagunça e soltando gargalhadas.


MULA-SEM-CABEÇA
Galopa pela noite assombrando e dando coices. Soltas chispas de fogo pelas narinas e pela boca. Às vezes soluça feito criatura humana. Para evitar seu ataque, é só esconder unhas e dentes.



BOIÚNA
Cobra escura e gigantesca que habita os rios amazônicos. Pode se transformar em barco ou navio. Solta fogo pelos olhos e engole pessoas com grande facilidade.

MÃOZINHA-PRETA
Aparece sem mais nem menos andando pelo ar. Às vezes é útil, ajudando nos serviços da casa. Outras vezes fica brava e sai perseguindo, puxando e beliscando pessoas.

LOBISOMEM
Filho que nasce depois de sete filhas vira lobisomem. Aparece de noite nas encruzilhadas e cemitérios. Às vezes ataca, mordendo as pessoas. Uiva para a lua e aprecia comer cocô de galinha.

CURUPIRA
Índio misterioso e cabeludo que gosta de cachaça e anda pelas matas assobiando e cavalgando um porco-do-mato. Mora nos troncos das árvores e é protetor das florestas e dos animais. Ataca com pauladas os caçadores que se atrevem a penetrar seus domínios e, em geral, tem os pés virados para trás, por isso sempre consegue despistar os inimigos.

SACI-PERERÊ
Negrinho encantado de uma perna só que usa carapuça vermelha, adora fumar cachimbo e sabe ficar invisível. Vive a vida fazendo estripulias, apagando a luz, espantando o gado, escondendo coisa da casa, fazendo a comida queimar no fogão e pregando susto nos viajantes solitários. Detesta água e, de vez em quando, se transforma num pássaro, o Matintapereira.

Sequência de atividade - Conto de Encanto: Os três namorados da princesa - Ricardo Azevedo

SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES

Conto de encanto: Os três namorados da princesa – Ricardo Azevedo

Leitura : Os três namorados da princesa
Era uma vez uma princesa mais linda do que as flores, os raios de sol e as pedras preciosas. A moça morava num castelo e passava o dia brincando, cantando e encantando a todos com seu perfume e sua alegria de viver.
Certo dia, três príncipes bateram na porta do castelo. Precisavam falar com o rei. Estavam perdidamente apaixonados. Queriam pedir a mão da princesa em casamento.
O rei simpatizou com os rapazes, mandou-os entrar e apresentou a eles sua linda filha.
A moça admirou os rapazes. O primeiro era loiro e alto. O segundo, moreno e sorridente. O último era pequeno e possuía um par de olhos brilhantes. Os três eram bonitos. Os três pareciam bons, honestos e trabalhadores.
A princesa foi sincera:
- Não consigo escolher entre tão elegantes e nobres pretendentes, mas tenho uma proposta a fazer. Casarei com aquele que me trouxer o presente mais raro.
Os três aceitaram o desafio na hora. Fariam tudo para ter aquela princesa como usa esposa. Despediram-se do rei, abraçaram-se e partiram, cada qual para o seu lado, marcando, para daí a um mês, um encontro numa encruzilhada.
O príncipe alto e louro atravessou as montanhas mais íngremes, enfrentou despenhadeiros, precipícios e, chegando num reino distante, acabou encontrando e adquirindo, em sua opinião, a melhor prenda do mundo: um tapete voador para levar as pessoas aonde quisessem ir.
O  rapaz ficou feliz. Achava impossível os outros dois conseguirem presente tão maravilhoso assim.
O príncipe moreno e sorridente pegou um navio, navegou oceanos, enfrentou as ondas e tempestades do mar e, chegando num reino distante, acabou encontrando e adquirindo, em sua opinião, a melhor prenda do mundo: um espelho mágico que conseguia enxergar as pessoas que estavam longe.
O rapaz ficou feliz. Achava impossível os outros dois conseguirem um presente tão maravilhoso assim.
 O príncipe pequeno, com um par de olhos brilhantes, atravessou as florestas mais inóspitas, enfrentou feras e povos selvagens e, chegando num reino distante, acabou encontrando e adquirindo, em sua opinião, a melhor prenda do mundo: uma maçã mágica que com seu perfume fazia os mortos voltarem a vida.
O rapaz ficou feliz. Achava impossível os outros dois conseguirem um presente tão maravilhoso assim.
O mês passou num instante.
No dia marcado, os três príncipes encontraram-se na encruzilhada, conforme o combinado.
O primeiro, mostrando o tapete mágico, afirmou que havia conseguido o melhor presente.
O segundo puxou o espelho mágico de um saco, garantindo que o dele, sim, era o melhor.
O terceiro tirou a maçã mágica do bolso e jurou que o seu era  melhor ainda.
Vamos deixar para a princesa decidir – disseram os três.
Como estavam cheios de saudade, resolveram pegar o espelho mágico e espiar. Queriam saber como a princesa estava.
Descobriram que a pobre moça havia morrido. A  imagem da menina apareceu trágica no fundo do espelho. Lá estava ela, pálida e imóvel, deitada numa cama. Em volta, os médicos balançavam a cabeça. Num canto, o rei chorava em silêncio.
- Não pode ser! – gritou o príncipe loiro.
- Isso nunca!  - gritou o príncipe moreno.
- É impossível! – gritou o príncipe de olhos brilhantes.
Enlouquecidos de susto e de dor, os três enamorados montaram no tapete mágico e partiram a galopes pelos ares, rumo ao castelo onde morava seu amor.
Encontrara um ambiente cinzento de tristeza e luto.
Saltando do tapete, o príncipe pequeno, de olhos brilhantes, subiu as escadas, correu para o quarto, arrancou a maçã mágica do bolso e, aflito, colocou embaixo no nariz da pobre moça.
Maravilhas das maravilhas.
Um vento de vida soprou de repente. As cores enfeitaram o rosto da princesa. Um sorriso suave desenhou-se em seus lábios. E a moça, abrindo os olhos, sentou-se na cama.
Os médicos não conseguiam entender, nem explicar, nem acreditar.
Os nobres e o povo aplaudiam.
O rei chorou abraçado aos três príncipes enamorados.
Sua filha estava curada. Seu tesouro mais fabuloso, são e salvo.
Mas, e agora, com qual dos três a moça iria se casar?
O príncipe moreno e sorridente argumentou que só podia ser com ele.
- Se não  fosse meu espelho mágico, nenhum de nós saberia da morte da princesa.
O príncipe loiro de olhos azuis discordou confiante.
- Se não fosse meu tapete mágico, não daria tempo para voltar e salvar a princesa.
 - E minha maravilhosa maçã mágica? -  gritou entusiasmado o príncipe pequeno de olhos brilhantes. – Foi ela que , de verdade, devolveu a vida à linda princesa!
Os nobres e o povo ficaram confusos.
 O rei coçou suas longas barbas brancas.
A princesa aproximou-se dos três enamorados:
- Devo minha vida a vocês – disse ela. Seus presentes foram os mais extraordinários que jamais recebi em toda a vida. São três presentes únicos. Não existe um melhor entre eles, por isso é impossível fazer uma escolha  justa.
E , emocionada, a princesa concluiu:
- Queria poder casar com os três. Vocês são as pessoas mais valentes e amorosas que conheci. Como não consigo nem posso escolher, tenho uma ideia. Não vou casar com nenhum. Ficaremos sempre juntos. Seremos, isso sim, os quatro, pelo resto da vida, os melhores companheiros, os mais nobres camaradas, os maiores amigos que jamais existiram.
Uma grande festa foi realizada comemorando a saúde da princesa. Uma grande festa foi realizada selando aquela amizade preciosa.



Ricardo Azevedo
Meu livro  de Folclores







Interpretação do texto 

Escreva as características dos personagens

Princesa



1° Príncipe



2° Príncipe



3° Príncipe




OS TRÊS PRÍNCIPES ACEITARAM O DESAFIO PROPOSTO PELA PRINCESA, QUANDO ELA DISSE: - CASAREI COM AQUELE QUE ME TROUXER O PRESENTE MAIS RARO.
OS TRÊS ACEITARAM O DESAFIO! O QUE CADA PRÍNCIPE ENCONTROU PARA PRESENTEAR A PRINCESA?

Príncipe loiro



Príncipe moreno



Príncipe de olhos  brilhantes




OS PRÍNCIPES AO CONSTATAREM A MORTE DA PRINCESA, UTILIZARAM SEUS PRESENTES PARA QUÊ?

Espelho mágico


Tapete voador


Maçã mágica






Como terminou a história?










Escreva um final diferente para história


















domingo, 11 de agosto de 2013

Projeto de Matemática para ciclos iniciais - Se esta rua fosse minha

Olá,

Este projeto é super bacana para trabalhar matemática com as crianças do infantil e ciclos iniciais. 


Projeto de Matemática - Se esta rua fosse minha

Objetivo

Trabalhar com  contagens e cálculos a partir de situações problema envolvendo uma suposta rua com seus respectivos carros, imóveis, moradores, etc.

Etapas do projeto


  1. Construir com as crianças uma maquete de uma rua: esta maquete deverá conter carros, casas, sobrados, prédios, árvores, plantas, moradores, etc. Nesta etapa o professor deve explorar o conhecimento das crianças com relação ao entorno escolar e a composição das ruas do bairro;
  2. Após a construção da maquete,  o professor irá propor inúmeras situações problema envolvendo o contexto desta rua (segue as situações problema nas atividades abaixo)

Após a confecção da maquete,  proponha situações problema de adição , subtração, divisão e multiplicação:
















sábado, 10 de agosto de 2013

Reunião com pais - Texto "Como Criar um Delinquente"

Olá,

Para professores que estão vivendo na pele o problema da falta de limites das crianças, aí vai um texto que promove uma discussão bacana e que poderá ser trabalhado na reunião com pais.

Não se esqueça do procedimento para realizar uma boa reunião. Dá uma olhadinha nas outras postagens que falam deste tema Reunião com pais : dinâmicas e textos



Trabalho de sucata - Tema - Lixo - Sustentabilidade - Educação Ambiental

Olá, 

Participei de  um projeto muito bacana com o nome de "Arte e Sustentabilidade". Vivemos muitas experiências interessantes e vimos lindos trabalhos realizados pelos professores e crianças.

São algumas ideias que podem nos inspirar a construir novas propostas :)









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